DISCOGRAFIA


Ah, se esse disco falasse! Foram tantos percalços, tantos "não", mas um dia aconteceu! Gravado em 2002 e lançado oficialmente em 2012 pelo selo Microfonia, Amargo foi, também, o primeiro do selo paraíbano, que, assim como a Rotten Flies, teima em nadar contra a maré até os dias atuais. Juntou Tomé com Bebé! Agora, estamos nas plataformas digitais! Ufa! Como já dizia Bon Scott: o caminho é longo, quando se escolhe o rock and roll!






DEMO TAPES (FITA CASSETE)

“NECROFILIA” (1992)




“CULTURA DO ÓDIO” (1994)





“O HARDCORE” (1996)




COLETÂNEAS (CD)
“COLETÂNEA ENSAIO DE MUSICA ROCK” (1998)


“FARINHA, HARDCORE E RAPADURA” (2000)


A frase “No lugar certo e na hora certa”, nunca fez tanto sentido a respeito desta coletânea lançada em 2000. Foi também o pontapé inicial para a então empreitada que viria a se chamar Cactus Discos, mas o embrião, ou melhor, o gatilho foi um cara chamado Vant, vocalista da Tribo Etnos. Para ser mais preciso, eu estava fazendo um projeto para o FMC (Fundo Municipal de Cultura) para a minha banda Rotten Flies, e Vant era o cara articulado que sabia o bê-a-bá destes projetos. Fui bater na casa do mesmo. Pra entender como funcionava, o cara me explicou tudo e disse: tu tens que ir atrás de orçamentos. Foi aí que caiu a ficha e, sabendo dos valores, saquei que dava pra dividir pra um certo número de bandas e, ao invés de um CD da Rotten Flies, seria mais legal uma coletânea. Só que o rapaz que escreve essa matéria tem um problema sério com uma máquina chamada computador. Enfim...programas como coreldraw, photoshop e outras porcarias dessas  não compartilham de meu mundo, precisaria de alguém pra isso, mas quem? Aí veio a luz ...ou melhor ...a lua no fim de túnel, Klaton Lins, sacava tudo desses programas, praticamente ele era um garoto de programa e tocava na Matando a Pau, banda que também entrou na coletânea. Daí, então,  foi mamão com açúcar, bandas de João Pessoa (Dead Nomads/Matando a Pau/Rotten Flies/Comedores de Lixo), Rio Grande do Norte (AR-15), Sergipe (Karne Krua/World’s Guerrilla) e Pernambuco (Estado Suicida). Outro ponto pra este CD é a capa de um artista paraibano, nem muito conhecido na época, um tal de Shiko – demorou pra entregar a arte, mas, quando veio, foi o chamado cala a boca, porque ficou muito foda! Vale também salientar que foi o primeiro registro em CD de muitas bandas que só haviam gravado em k-7, exceto Karne Krua. Tudo isso culminou no lançamento com todas as bandas da coletânea no teatro Cilaio Ribeiro, lotação máxima! Coloquei o pé na entrada e disse: Cabe mais ninguém, não! Putz,  se voltasse no tempo, faria só mais duas coisas diferentes: tomaria mais cerveja e não bateria o carro. Foi mal, Márcio Jr! A.S.


 “HC INCENE” Nº IV


“EL TORO” (2001)



“NOISE FOR DEATH” (2001)





ALBUNS (CD)

AMARGO - Gravado em 2002. 
Lançado oficialmente em 2012 (Microfonia)

Guardadas as devidas proporções, a história, sem perdão, se repete, em outra cidade, a muitos quilômetros de distância de uma ilha inglesa. Amargo, primeiro trabalho oficial do quarteto, e só agora, depois de dez anos, ganha a sua versão em CD. O primeiro, que se tornou o segundo, é, também, o primeiro a ser lançado pelo selo Jornal Microfonia. O que há de mais relevante nesse trabalho, além de ser um resumo do que foi lançado nas três demos tapes anteriormente, é o fato de reunir algumas músicas preferidas nos shows pelo público, a exemplo de Mini Psicopata (a morte jorra pelos botões), Amigo do Cão (quem confia se fode) e a já clássica Revolta Programada (sua panaca cara de mau). Além de conter músicas nunca incluídas em um setlist da banda, como Mega Otário, Minha Rebelião e Cidadão. Recomenda-se ouvir no volume máximo! O.C.

Rota de Colisão - 2010

Durante duas décadas a Rotten Flies esteve em Rota de Colisão. Uma rota consciente de que, nem sempre, é possível mudar, por mais que se tente, mas é possível sempre botar a boca no trombone e questionar o que nos rodeia. As letras permanecem envolvidas em clima de indignação, musicalmente recheadas de boas referências punk/hardcore da escola 77 - Rapadura do Cão, Pino de Granada e Macedo são ótimos exemplos de um estilo que ainda incomoda mesmo que diluídos pelo tempo "que cobra seu dia de pedágio/As horas trabalhadas e descontadas", versos de A História Não Perdoa. Na capa, o olho inquieto de Rafael Passos retrata a rota de um chevette abalroado com o testemunho da banda. Inevitável sincronicidade para um quarteto que vive de “fúria/de verdade/e coragem”, como proclama a letra de Velha Geração. Altamente recomendado! O.C 


Lançado pelo selo Microfonia/FMC 2014

“O sucesso não resulta de uma combustão espontânea; você tem que se pôr no fogo”. Esta frase de Reggie Leach define, em boa parte, o resultado de Saco de Gilete – terceiro CD oficial da banda de hardcore paraibana Rotten Flies. Aqui, não falamos de sucesso com significado de mainstream ou glamor e sim, no êxito da simples e pura satisfação de poder fazer o que gosta: tocar! Um novo integrante numa banda com mais de vinte anos, é literalmente, se jogar no fogo. A espera de quase um ano para ser concretizado, foi coroada por um cara que estava em quase todos os shows da banda: Francisquinho. E, é claro, que essa história não é inédita, esse filme já foi visto antes com outras bandas, tanto no Brasil, quanto no mundo. Saco de Gilete agrupa diversas fases da banda com músicas que passaram por três guitarristas diferentes e com composições do novo integrante, incluindo a que dá nome ao CD. Da inércia para a ação levou pouco mais de três meses. A combustão com o novo vocal foi instantânea, resultando em Dizimador, Amarras, Mentiras e Meu Inimigo Sou Eu, cuja letra é do Alexandre Falante (N.T.E. – RN) que também divide os vocais com Francisquinho, criando um dos melhores momentos desse trabalho. Depois de quatro anos, Cecílio (baixo), Adriano (guitarra), Beto (bateria) e Francisquinho (vocal) voltaram para a estrada. Voltaram para o que mais gostam e sabem fazer – hardcore! O.C.

Chegou na cena paraibana o novo disco da Rotten Flies. Disco que traz como novidade uma mudança nos vocais da banda... a principal pergunta que foi feita a respeito foi " Que rumo tomaria a Rotten Flies com esse novo trabalho? " Depois de dois puta discos (Rota de Colisão e Amargo), o disco novo, Saco de Gilete não deixa em nada a desejar. A banda manteve o nível nas letras e som, e sem duvida é o disco mais bem gravado da banda! Este é um disco de Hardcore que certamente vai deixar sua marca na cena local, regional e nacional! Não posso esquecer da participação salutar desses caras pensantes, o Alexandre Falante do N.T.E. e o Vitor Branco, caras que tem o hardcore no sangue! Escute este puta disco e tire suas próprias conclusões. Edgley Vasconcelos sobre Saco de Gilete.


Acabei de escutar o novo trampo da RottenFlies HC, acompanhando letra a letra, e posso afirmar que tá uma tijolada do caralho. Destaco as faixas 'Amarras', 'Meu Inimigo Sou Eu' e 'Saco De Gilete', está última que dá nome ao álbum. Letras diretas, ácidas, autocríticas e com uma boa dose de reflexão. Recomendo! Parabéns mesmo, rapaziada! Marcio Pigmeu.




Lançamento do selo Microfonia digital (2019)


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